De cada dez motociclistas que fazem entrega de pizza ou outros alimentos   em Maringá, sete trabalham sem carteira assinada. A estimativa é do   Sindicato dos Trabalhadores de Moto-táxi e Moto-frete do Noroeste do   Paraná (Sindimoto).
A entidade denunciou o caso ao Ministério do   Trabalho. "Acham que nós fazemos bico, mas somos uma categoria  estabelecida", diz o presidente do sindicato, Mauro Garcia.
O  Sindimoto fez um cadastramento dos entregadores que trabalham em bares  e  restaurantes de Maringá. Dos cerca de 200 trabalhadores, apenas 60   contavam com registro em carteira.
Garcia afirma que mesmo entre  os entregadores que estão registrados, há  casos de direitos como  décimo-terceiro, férias e folga aos domingos  desrespeitados. "É como se  fosse um registro fictício", diz Garcia.
O chefe do setor de  Fiscalização do Trabalho da Gerência de Trabalho e  Emprego de Maringá,  Paulo Sanchez, confirma que recebeu as denúncias e  que elas estão em  processo de investigação. Sanchez, no entanto, afirmou  que não há  possibilidade de respostas imediatas e preferiu não  estipular prazos  para a conclusão das apurações. 
"Não dá para ser como  os  sindicatos pensam que funciona. Cada sindicato acha que só existe o  seu  problema, mas trabalhamos com prioridades, dentro de um projeto."
O  presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes de Maringá   (Sindhotel), Genir Pavan, disse que só vai se manifestar após ter acesso   à denúncia feita pelo Sindimoto.
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário